Os Estados Unidos disseram nesta quarta-feira que estão renovando as isenções oferecidas para o Japão e alguns países da União Europeia em relação às duras sanções norte-americanas impostas a nações que compram petróleo do Irã.
Um total de 20 países "continuaram a reduzir significativamente o volume de suas compras de petróleo do Irã", afirmou o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, em um comunicado.
Sob uma lei destinada a pressionar o governo iraniano sobre seu programa nuclear, os EUA proíbem bancos de países que compram petróleo do Irã façam negócios na maior economia do mundo.
Kerry anunciou que os EUA estão prorrogando por mais 180 dias as isenções concedidas inicialmente em 20 de março do ano passado para a Bélgica, Reino Unido, República Checa, França, Alemanha, Grécia, Itália, Japão, Holanda, Polônia e Espanha.
A União Europeia proibiu completamente a importação de petróleo do Irã a partir de 1º de julho. Instituições financeiras nos 10 países da UE que ainda têm transações não-petrolíferas com o banco central do Irã, portanto, obtiveram uma isenção adicional renovável de 180 dias.
O Japão, aliado próximo dos EUA, também reduziu as importações apesar da escassez de energia no país. Os japoneses têm sofrido com a falta de energia depois que um tsunami danificou uma usina nuclear há dois anos.
"Os Estados Unidos e a comunidade internacional continuam comprometidos com a manutenção da pressão sobre o regime iraniano até que ele aborde integralmente as preocupações sobre seu programa nuclear", disse Kerry.
"A mensagem para o regime iraniano da comunidade internacional é clara: tome ações concretas para satisfazer as preocupações da comunidade internacional ou enfrente o crescente isolamento e a pressão."
O Irã alega que seu programa de enriquecimento de urânio tem fins pacíficos, mas nações ocidentais e Israel acusam Teerã de tentar desenvolver secretamente uma bomba atômica. As informações são da Dow Jones.
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