BRUXELAS - Em 2013, a zona do euro terá um novo ano de recessão, com uma contração da economia de 0,3%, depois do resultado de -0,6% de 2012, segundo as estimativas de inverno (hemisfério norte) da Comissão Europeia.
O crescimento retornará ao bloco de 17 países que integram a moeda única em 2014, quando a economia deve crescer 1,4%, segundo a Comissão Europeia, que prevê para o conjunto da União Europeia um crescimento de 1,6% este ano.
Em novembro, a Comissão ainda apostava no fim da recessão em 2013, com um crescimento frágil de 0,1%.
"A fragilidade da atividade econômica no fim de 2012 se traduz por um ponto de partida menor para este ano", destacou a Comissão, que prevê uma melhora "gradual" no decorrer de 2013.
A recuperação da economia será estimulada principalmente pela demanda externa, segundo a Comissão.
"A previsão é de que os investimentos e o consumo interno atuem no decorrer do ano e, em 2014, a demanda interna tomará a liderança como principal motor para reforçar o crescimento", acrescentou Bruxelas.
Ao mesmo tempo, o desemprego continuará em alta na Eurozona em 2013, superando a barreira de 12% da população ativa, com picos de quase 27% na Espanha e Grécia, segundo a Comissão Europeia.
Em 2012, o desemprego ficou em 11,4% da população ativa. Em 2013 deve alcançar 12,2% e permanecer estável, a 12,1%, em2014, enquanto na Espanha e Grécia ficará este ano em 26,9% e 27%, respectivamente.