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A indústria automobilística busca compensar a baixa demanda interna com vendas para o exterior. "Estamos vendo na exportação uma alternativa importantíssima", diz o presidente da Anfavea, Antonio Megale, que também elogia o esforço do governo em assinar novos acordos comerciais. No ano, as exportações de veículos cresceram 20% ante igual período de 2015, para 272,2 mil unidades. Já em valores, há uma baixa de 8,1% no período, para US$ 5,78 bilhões.
A produção de veículos até julho soma 1,2 milhão de unidades, recuo de 20,4% ante 2015. As vendas internas caíram 24,7%, para 1,16 milhão de unidades.
Megale informa que participa de negociações com o governo para elaborar novo plano para desenvolver a indústria brasileira, provavelmente para 2018. Segundo ele, não se trata de nova edição do Inovar Auto (programa que concede incentivos fiscais às montadoras que fazem investimentos produtivos no País), mas de nova política industrial de longo prazo.
"É complicado trabalhar com programas que se encerram e nós ficamos sem saber como vai ser", lamenta Megale, em referência ao Inovar Auto. Ele destaca que a nova política tem de prever medidas que estimulem o avanço da eficiência energética e contribuam para a recuperação da indústria de autopeças.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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