Fabricante japonesa Toyota inaugura sua terceira planta no Brasil

AFP
09/08/2012 às 18:18.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:20
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

(Yasuyoshi Chiba/AFP)

  SOROCABA - A fabricante de automóveis japonesa, Toyota, a maior do mundo, inaugurou nesta quinta-feira (9) uma planta de 600 milhões de dólares no estado de São Paulo, a terceira desse tipo no Brasil, com a meta de produzir inicialmente 70.000 unidades por ano.   A planta, situada em Sorocaba, a 91 quilômetros de São Paulo, começará a produzir o modelo do compacto Etios em setembro, com motores importados do Japão. A Toyota descreveu o modelo de quatro portas como "um carro feito por brasileiros para brasileiros".   Participaram da inauguração novo complexo o presidente da Toyota, Akio Toyoda, o ministro de Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior brasileiro, Fernando Pimentel, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.   Pimentel disse que a planta de Sorocaba, classificada como "respeitosa com o meio ambiente" e que empregará 1.500 trabalhadores, equivale a um voto de confiança do principal fabricante de carros do mundo "na força da economia brasileira e o mercado automobilístico brasileiro".   Além disso, a fabricante anunciou ontem que investirá 1 bilhão de reais na construção de uma fábrica de motores em Porto Feliz, também no estado de São Paulo, conforme informou o Akio Toyoda.   A nova fábrica de motores, que deverá estar pronta em 2015, pode empregar cerca de 600 pessoas, disse Toyoda a jornalistas depois de se reunir com a presidente Dilma Rousseff em Brasília.   Os motores deverão ser utilizados para a produção dos modelos Corolla e Etios, que serão produzidos com 85% de componentes brasileiros.   Em um comunicado, a fabricante japonesa destacou que o novo empreendimento "busca aumentar a produção local, já que o mercado brasileiro dá sinais de crescimento consistentes".   O menor ritmo de crescimento do Brasil, no entanto, tem afetado a venda de automóveis. No primeiro semestre do ano, as vendas e a produção de veículos caíram 1,2% e 9,4%, respectivamente, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a associação de fabricantes Anfavea.

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