(Fiat/Divulgação)
A Fiat confirmou, ontem, a contratação de 600 trabalhadores diretos e sinalizou novas admissões para os próximos meses, o que dependerá do comportamento do mercado. Com este incremento, o nível diário de produção se elevará das atuais 3 mil unidades para 3.150 unidades por dia. O quadro de pessoal passará dos atuais 18.600 para 19.200 trabalhadores.
O presidente da Fiat/Chrysler para a América Latina, Cledorvino Belini, indicou que a manutenção de um mercado aquecido acarretará em novas contratações. “Esperamos que esta seja a primeira etapa do processo de contratação de novos trabalhadores. Tudo dependerá do comportamento do mercado nos próximos meses”.
Em nota, a Fiat afirmou que a ampliação do seu quadro de funcionários e expansão da produção terão impacto sobre a cadeia produtiva, que tende a contratar mais trabalhadores para atender à maior demanda de peças e componentes. Conforme o Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, as admissões devem chegar a 1.500 trabalhadores.
Ainda de acordo com o comunicado da montadora, o mercado brasileiro é demandante de aproximadamente de 16 mil unidades por dia e a Fiat tem participação de 22,2% nas vendas.
“A demanda está sustentada pela redução das taxas de juros, desbloqueio do crédito e redução da carga tributária sobre os veículos, medida que se estenderá até 31 de agosto”, informa a Fiat, em nota.
A Fiat negou qualquer tipo de negociação com o governo para prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis. A tabela com isenção das alíquotas para veículos com 1.000 cilindradas vence em agosto. A Anfavea informou que o tema não está na pauta da entidade. O Ministério da Fazenda não comentou o assunto.