Um dia depois

Fiemg cita 'profunda preocupação' e diz que retaliação às tarifas deve ser avaliada com cautela

Federação lembrou que os EUA são o principal parceiro do Estado na indústria manufatureira

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 10/07/2025 às 16:20.

Um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) informou vê o cenário atual com "profunda preocupação". Na quarta-feira (9), o país norte-americano disse que as tarifas passarão a valer a partir de 1º de agosto.

Para a Fiemg, agora é hora do diálogo e da cooperação entre os países. "Momento exige serenidade e responsabilidade nas relações comerciais internacionais", mostra comunicado enviado. A Federação lembrou que os Estados Unidos são um parceiro estratégico para o Brasil, em especial para a indústria manufatureira nacional. No caso de Minas, trata-se do principal parceiro do Estado.

Após o anúncio das tarifas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a medida será respondida com a Lei de Reciprocidade Econômica. Sancionada em abril, a norma estabelece critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual em resposta a medidas unilaterais adotadas por país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira. 

Para a Fiemg, no entanto, a eventual retaliação deve ser avaliadas com cautela. "Uma vez que pode trazer prejuízos significativos à sociedade brasileira e ao setor produtivo como um todo. Este é o momento de reavaliar posicionamentos, reconsiderar decisões e buscar soluções por meio do diálogo com esse parceiro estratégico".

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