Financiamento de imóvel sob medida no Feirão da Caixa

Os consumidores interessados nas 15 mil ofertas de imóveis do 9º Feirão Caixa da Casa Própria, aberto na última sexta-feira (24) no Expominas, em Belo Horizonte, e que termina neste domingo (26), devem analisar com cuidado as diferentes opções de financiamento disponíveis. Para quem pode esperar, o consórcio oferecido pelo banco tem a vantagem de cobrar encargos menores. Já para aqueles que têm pressa de adquirir a casa própria, o mais indicado pode ser o crédito imobiliário, que tem juros superiores aos encargos do consórcio mas é liberado mais rapidamente.   No consórcio, o comprador escolhe o valor da carta de crédito dentre as opções disponíveis, define o prazo de pagamento, que pode ser de 120 meses, 150 ou 200, e paga as parcelas mensalmente. Ao final do período, o consorciado recebe o valor contratado, a não ser que seja sorteado antes ou dê um lance vencedor.   O gerente de Construção Civil da Caixa, Marcelo Bonfim, explica que o consórcio é um dos planos mais vantajosos, porque não há cobrança de juros. “As únicas taxas cobradas são a de adesão, que é de 1% sobre o valor da carta de crédito, e a de administração, que não passa de 17% sobre o valor e é cobrada nas primeiras quatro parcelas”, diz.   Na opinião de Bonfim, o consórcio é ideal para quem quer se programar e pode esperar para ter a casa própria.    “Geralmente, o público é formado por pessoas que já têm imóveis e investem no consórcio como se fosse uma poupança. E a carta de crédito serve como entrada para uma casa nova que será financiada”, diz.   Crédito   Dentre as modalidades de crédito imobiliário da Caixa, a mais barata é a que utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esta opção está disponível para famílias de menor renda. As taxas de juros variam de 4,5% a 8% ao ano.   A outra opção utiliza recursos da poupança no âmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).    Na compra do imóvel pelo SBPE, os juros são mais altos: em torno de 9,5% ao ano. Contudo, se o valor do imóvel estiver fora dos limites estabelecidos pelo Sistema Financeiro da Habitação, os juros podem ser maiores.   Bonfim acrescenta que o banco indica ao comprador qual a melhor opção para financiamento, de acordo com simulações e análises de crédito.

  Leia mais na Edição Digital