A formação de um novo governo na Itália é "positiva" para a Itália, mas o país tem um escopo fiscal muito limitado e a coalizão pode não ser forte o suficiente, ou durar tempo suficiente, para levar à frente as reformas necessárias para estimular o crescimento, segundo a agência de classificação de risco Fitch.
O novo governo italiano conseguiu esta semana obter votos de confiança em ambas as casas do Parlamento após o recém-empossado primeiro ministro, Enrico Letta, fazer concessões aos aliados da coalizão, prometendo desacelerar a adoção de medidas de austeridade que ajudaram a mergulhar o país numa recessão.
A Fitch alerta, no entanto, que a fragilidade da nova coalizão vai limitar a capacidade da Itália de implementar reformas estruturais que possam estimular o crescimento econômico.
Letta se comprometeu a aprovar uma reforma eleitoral e adotar medidas para reduzir o desemprego entre os mais jovens, mas grandes reformas estruturais poderão ser mais difíceis de implementar, afirma a agência.
"A recessão na Itália é uma das mais graves da zona do euro e, por enquanto, quase não há sinais de recuperação", comentou a Fitch. As informações são da Market News International.
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