O Governo Federal decidiu fazer uma ofensiva contra postos de combustíveis que aumentaram os preços no início do ano. No ofício que pede a investigação, o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (cade), Alexandre Cordeiro Macedo, disse que houve aumentos repentinos de preços "às vésperas da transição de governo".
"Os aumentos foram evidenciados especialmente em Minas Gerais, Distrito Federal, Espírito Santo e Pernambuco", destacou. Segundo Macedo, se a prática for confirmada, configura crime contra a ordem econômica e deve ser punida de acordo com a lei.
Em tom mais político, o secretário nacional do consumidor, Wadih Damous, foi às redes sociais informar que os postos que praticaram o aumento serão investigados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
"Inaceitável e inexplicável a alta da gasolina pois não houve aumento no preço internacional do barril de petróleo e a isenção de tributos federais sobre os combustíveis foi renovada", afirmou.
Segundo informações divulgadas na tarde desta quarta-feira (4) pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), oito entidades que representam postos de combustíveis no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Paraná já teriam sido notificadas pelo Governo Federal.
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