(Frederico Haikal/Hoje em Dia)
O governo federal iniciou este ano uma cruzada para diminuir o custo Brasil e atacou problemas históricos, sob o olhar entusiasmado do setor produtivo. O objetivo é amenizar gargalos que impedem a transformação do Brasil em um país com uma economia moderna. A eterna postergação das reformas tributária e fiscal, no entanto, pode minar o potencial das medidas tomadas.
A redução das tarifas de energia para o setor industrial em 28%, medida anunciada na última semana, talvez seja o exemplo mais emblemático dessa nova postura do governo frente aos entraves ao desenvolvimento, mas outras ações, como o pacote de infraestrutura de R$ 133 bilhões, anunciado em agosto, prevendo a construção e concessão de rodovias e ferrovias, além da redução do valor do frete ferroviário em até 30%, reforçam a corrida brasileira por mais pujança.
Folha de pagamento
Mais silenciosas, há ainda outras decisões como a desoneração da folha de pagamento de variados segmentos da indústria. De acordo com economistas e representantes da indústria nacional consultados pelo Hoje em Dia, a junção de tais medidas vai gerar um efeito cascata positivo.
O preço do produto nacional deve ficar mais competitivo, a indústria vai produzir mais e, por consequência, contratar mais. De modo geral, o país, segundo os especialistas, está no caminho certo, ainda que caminhe lentamente.
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