A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou na sexta-feira (4), às lideranças sindicais dos bancários uma nova proposta de reajuste salarial, de 7,1% (incluindo ganho real de 0,97 ponto porcentual). O Comando Nacional dos Bancos, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), rejeitou a a proposta oferecida.
Nesta segunda-feira (7) cerca de 300 trabalhadores reuniram-se em assembleia e decidiram manter a greve por tempo indeterminado.
Para o presidente do Sindicato, Clotário Cardoso, a Fenaban tem que avançar e apresentar uma proposta que atenda as reivindicações da categoria.
Os bancários pedem um índice de 11,93% (aumento real de 5 pontos porcentuais), um piso no valor de R$ 2.860,21 e participação nos lucros de três salários-base mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15. Os bancários também pedem a valorização dos vales-refeição e alimentação (um salário mínimo, R$ 678,00) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais.
Para a próxima terça-feira (8), os trabalhadores agendaram uma nova manifestação. O ato deve iniciar por volta das 11h30, em frente a uma agência do Mercantil do Brasil, entre as ruas Rio de Janeiro e Tamoios.