A paralisação dos bancários mobiliza 24 mil trabalhadores, de acordo com balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na quinta-feira (3). A associação estima que cerca de 715 agências e 12 centros administrativos de bancos participam da greve.
Os bancários pedem reajuste salarial de 11,93%, aumento do piso para R$ 2.860 e participação nos lucros e resultado (PLR) de três salários mínimos mais R$ 5.553,15. Além disso, querem o fim das metas individuais e de assédio moral que, segundo a confederação, adoecem os bancários.
"Tivemos reunião hoje com o Comando Nacional dos Bancários e decidimos fortalecer a greve até receber uma proposta com aumento real. Outros setores que lucram menos já fecharam acordo", disse Juvandia Moreira, presidente do sindicato.
Para os grevistas, a carta da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) que pede à Federação Brasileira dos bancos (Febraban) um acordo para o fim da greve mostra o descontentamento da sociedade com a postura dos banqueiros.
O sindicato lembra que os terminais de autoatendimento continuam funcionando normalmente nas agências.
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