O grupo Habitação, que recuou de 0,80% na terceira leitura de dezembro para 0,70% na última quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) divulgado nesta segunda-feira, 5, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,01 ponto porcentual, de 0,76% para 0,75% entre os dois períodos.
Dentre as cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV também destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 3,24% para 2,65%), no grupo Habitação; passagem aérea (de 21,60% para 14,70%), em Educação Leitura e Recreação; gasolina (de 1,16% para 0,17%), em Transportes; tarifa de telefone móvel (de 1,42% para 1,00%), no grupo Comunicação; e alimentos para animais domésticos (de 1,13% para 0,83%), em Despesas Diversas.
Os itens com as maiores influências de baixa foram leite tipo longa vida (de -5,13% para -4,08%), tomate (de -3,41% para -6,09%), banana-nanica (de -2,96% para -5,80%), queijo muçarela (apesar do abrandamento da deflação, de -2,88% para -2,50%) e protetores para a pele (mesmo diminuindo o ritmo de baixa, de -1,85% para -1,14%).
Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial, mesmo em desaceleração (de 3,24% para 2,65%), batata-inglesa (de 19,90% para 19,44%), tarifa de táxi (de 6,76% para 8,67%), aluguel residencial (apesar da diminuição do ritmo de alta, de 0,89% para 0,85%) e refeições em bares e restaurantes (de 0,43% para 0,48%).
Capitais
O IPC-S recuou em quatro das sete capitais pesquisadas na quarta quadrissemana de dezembro em relação à terceira leitura do mês. No geral, o IPC-S teve retração de 0,01 ponto porcentual, de 0,76% para 0,75% entre os dois períodos. Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Brasília (de 0,55% para 0,52%), Belo Horizonte (de 0,47% para 0,39%), Recife (de 0,68% para 0,66%) e Rio de Janeiro (de 1,26% para 1,19%). Por outro lado, o IPC-S acelerou em Salvador (de 0,57% para 0,58%), Porto Alegre (de 0,95% para 1,05%) e São Paulo (de 0,51% para 0,52%).
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