A safra brasileira de grãos em 2013 deve ser 6,9% maior do que a safra de 2012, de acordo com o segundo prognóstico divulgado na manhã desta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2013 foi estimada em 173,8 milhões de toneladas, em comparação com 162,6 milhões colhidos em 2012.
A área a ser colhida deve somar 51,511 milhões de hectares, um aumento de 5,4% em relação à área em 2012.
Em 2013, entre os dez produtos de maior importância analisados para a próxima safra de verão, seis mostraram aumento na produção em relação a 2012, segundo o IBGE: arroz (1,3%), feijão 1ª safra (26,5%), fumo (6,9%), mandioca (2,8%), milho 1ª safra (7,4%) e soja (23,9%).
Houve estimativa de redução, entretanto para a safra de algodão (-22,5%), amendoim 1ª safra (-7,8%), batata-inglesa 1ª safra (-1,1%) e cebola (-4,0%).
Quanto à área colhida em 2013, a estimativa é de aumento para o arroz (0,1%), feijão 1ª safra (18,4%), milho 1ª safra (4,6%) e soja (7,5%). Os produtos que devem ter redução na área em relação a 2012 são o algodão herbáceo (-22,4%), amendoim 1ª safra (-0,3%), batata-inglesa 1ª safra (-3,9%), cebola (-0,6%), fumo (-0,3%) e mandioca (-4,8%).
2012
Para 2012, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de novembro projeta safra de 162,6 milhões de toneladas, montante estável em relação ao levantamento de outubro, informou o IBGE. Se confirmada, a safra será 1,6% superior à do ano passado, que foi de 160,1 milhões de toneladas.
A área a ser colhida em 2012 será de 48,9 milhões de hectares, aumento de 0,4% em relação à área colhida em 2011. No entanto, houve redução de 0,2% na comparação com a avaliação do mês anterior.
O arroz, o milho e a soja respondem por 85,2% da área a ser colhida e 91,3% da estimativa da produção. Em relação ao ano anterior o arroz apresenta redução na área de 13,6%, o milho um acréscimo de 7,9% e a soja, aumento de 3,6%.
Quanto à produção, a do milho será 27,3% maior, enquanto a de arroz sofreu redução de 15,1% e a de soja, de 12,5%, na comparação com o ano passado.
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