A diferença dos preços medianos do etanol e da gasolina, em Belo Horizonte e em Minas Gerais, está a um passo de pender favoravelmente para o álcool combustível. O aumento da produção de etanol no Estado, somado à redução da base de cálculo do ICMS, deverão dar o empurrão que faltava para tornar o etanol competitivo em relação a gasolina.
Os preços médios praticados pelos postos estão muito próximos da linha de corte de competitividade entre os dois combustíveis (o preço do etanol deve equivaler a 70% ou menos que a gasolina para ser competitivo). Mesmo assim, o consumidor deve ficar atento e fazer as contas porque a vantagem pende para um ou outro combustível dependendo do posto em que se abastece.
Preços
De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), referente à última semana de agosto, o preço médio do litro de álcool (R$ 2,029) correspondeu a 70,67% do preço médio do litro de gasolina (R$ 2,871) encontrado no Estado. Em Belo Horizonte, essa diferença está em 71%.
E a expectativa é a de que o preço do etanol caia com mais vigor do que o da gasolina nas próximas semanas. Isso porque a produção de álcool da atual safra deverá ser entre 15% e 20% superior à do ano passado.
Além disso, a base de cálculo para recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado foi reduzida, no último domingo, dos R$ 2,17 por litro para R$ 2,11. E, desde maio, a produção de álcool combustível está desonerada do pagamento do PIS e da Cofins.
“Há meses vínhamos observando que, em alguns postos, já havia competitividade entre os combustíveis. Agora, essa relação está mais generalizada”, disse o secretário executivo da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais, Mário Ferreira Campos Filho.
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