IGP-M na 1ª prévia de janeiro fica em 0,41%, ante 0,44% em dezembro, diz FGV

Estadão Conteúdo
11/01/2016 às 09:51.
Atualizado em 16/11/2021 às 00:58

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,41% na primeira prévia de janeiro, ante avanço de 0,44% na primeira prévia do mesmo índice em dezembro, informou na manhã desta segunda-feira (11), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula aumento de 10,15% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de janeiro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,35% neste mês, em relação à alta de 0,37% na primeira prévia de dezembro.

O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,73% na leitura anunciada nesta segunda, após subir iguais 0,73% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,05%, após registrar alta de 0,22% na mesma base de comparação.

O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 31 de dezembro. No dado fechado do IGP-M de dezembro, a alta havia sido de 0,49%.

IPAs

A inflação dos produtos agropecuários medida pelo IPA agrícola acelerou no atacado. Os preços subiram 1,08% na primeira prévia do IGP-M de janeiro, após alta de 0,66% na primeira prévia de dezembro. Já a inflação industrial atacadista (IPA industrial) perdeu força e registrou alta de 0,06% na leitura divulgada nesta segunda-feira, contra avanço de 0,26% na mesma base de comparação.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,89% na primeira prévia deste mês, em comparação com a alta de 1,19% em igual prévia de dezembro.

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 0,23% na leitura anunciada agora, após avançarem 0,36% na primeira prévia do mês passado, afirma a FGV. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram redução de 0,15%, ante recuo de 0,60% na mesma base de comparação.
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