O belo-horizontino sofreu com a inflação em 2014. O Índice de Preços ao consumidor Amplo (IPCA), que indica a evolução dos gastos das famílias com renda de um a 40 salários mínimos, avançou 6,91%, muito acima do teto da meta do governo, de 6,5%. Os custos mais altos com despesas pessoais como gastos com carro, salão de beleza, escola e viagens, entre outros, respondeu por mais da metade da variação da inflação nos últimos 12 meses. Os cálculos são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead) da UFMG. Um dos destaques da escalada de preços foram as excursões, com alta superior a 70%. Também subiram os valores dos ingressos para as partidas de Atlético e Cruzeiro, que ficaram 50% mais caras no ano, segundo o Ipead. Os gastos com beleza, como fazer pé e mão no salão, exigiu 9% mais. Já o custo com depilação cresceu 8%. A compra do tão sonhado carro zero demandou um desembolso 12,33% maior. Já o seguro para o carro passou a custar 14% mais. Também ficou mais salgado comer em 2014. O grupo Alimentação variou 6,57% no período, com destaque para o almoço ou jantar em restaurantes, que encareceu 8,12%. Encontrar com os amigos para um churrasco também ficou mais custoso, com altas de 28,22% do filé mignon e de 12% da cerveja vendida no supermercado. No geral, o aumento das carnes bovinas foi de 16,67%.

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