Inflação no varejo paulistano cai 0,1%, diz FecomercioSP

Wladimir D'Andrade
10/09/2012 às 12:18.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:09

Os preços dos produtos no varejo paulistano pesquisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) caíram 0,11% em julho na comparação com junho. Os preços dos veículos, em razão do pacote do governo que reduziu a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), recuaram 1,77% e representaram a maior contribuição para a baixa do Índice de Preços no Varejo (IPV) registrada em julho. No ano, o IPV acumula alta de 0,72% e, nos últimos 12 meses, avança 2,85%.

Além de Veículos, cujos preços caíram 2,83% para os zero quilômetro e 0,74% para os usados, contribuiu para o recuo do IPV em julho o setor de Combustíveis e Lubrificantes (-0,88%), com a quarta queda consecutiva.

Também apresentou queda o grupo Vestuário, tecidos e calçados (-0,62%), influenciado pela baixa nos preços de roupa masculina (-1,17%), calçados e acessórios de vestuário (-0,55%), roupa feminina (-0,54%) e roupa infantil (-0,52%). Outras categorias, segundo a FecomercioSP, que exerceram pressão de baixa no IPV de julho foram Livrarias (-1,92%), Açougues (-0,96%), Eletroeletrônicos (-0,47%), Drogarias e Perfumarias (-0,32%) e Floriculturas (-0,06%).

Em direção oposta, o IPV recebeu influência positiva de Feiras (4,09%), com altas em legumes (14,14%), verduras (6,43%) e flores (2,40%). Os destaques ficaram por conta do tomate (31,76%) e da alface (8,31%), que sofreram choque de oferta ocasionada por chuvas. Em Padarias, os preços subiram 0,79% em julho na comparação com junho, impulsionados pelos panificados (1,43%).

No segmento Supermercados o crescimento verificado em julho foi de 0,21% em razão dos produtos in natura - legumes (26,32%), verduras (5,70%), alimentos prontos (2,06%) e conservas (1,70%).

Os demais setores que ajudaram a elevar o IPV em julho foram Autopeças e Acessórios (1,12%), Óticas (0,90%), Eletrodomésticos (0,16%), Relojoarias (1,06%), Móveis e Decorações (0,11%) e Materiais de Construção (0,48%).
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