O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrando alta de 1,33% em junho, teve a maior taxa mensal desde maio de 2012, quando o índice subiu 1,69%.
ALTA DO DÓLAR - A alta do dólar foi o fator predominante na aceleração do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo Manuel Campos Souza Neto, técnico do IPP, a moeda norte-americana teve alta média de 6,78% em junho.
Todos os grupos com variações expressivas têm relação com dólar: fumo (4,73%), papel e celulose (4,40%) e equipamentos de informática e eletrônicos (2,99%).
O grupo alimentos (1,33%) teve a maior influência na alta do IPP, com 0,45 pontos porcentuais dos 1,33% registrados em junho. Nos alimentos, há influência do dólar e da alta de cotações internacionais, como no caso do farelo de soja. "Os EUA não estão produzindo em quantidade suficiente. Então estão consumindo o nosso", afirmou Souza Neto, em entrevista coletiva no Rio.
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