Latam comemora aprovação do Acordo de Céus Abertos entre Brasil e EUA

Estadão Conteúdo
07/03/2018 às 17:38.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:44

O Acordo de Céus Abertos Brasil-Estados Unidos, aprovado nesta quarta-feira (7), no Senado, foi comemorado pelo grupo Latam. A implementação do acordo é um pré-requisito para o Departamento de Transporte dos Estados Unidos (U.S. Department of Transportation) aprovar a proposta de acordo comercial (Joint Business Agreement - JBA) entre o Grupo Latam Airlines e a American Airlines, que foi anunciado em janeiro de 2016 e aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em outubro de 2017.

"Depois de sua aprovação final, o Joint Business Agreement promoverá benefícios para os clientes, como uma maior rede de voos, acesso a mais destinos e melhorias na conectividade", diz a empresa em nota.

O CEO da Latam Airlines Brasil, Jerome Cadier, destaca na anota que o acordo beneficia toda a sociedade brasileira e é fundamental para o desenvolvimento da aviação nacional. "Os Céus Abertos incentivarão o aumento das operações aéreas internacionais entre o nosso país e os Estados Unidos, proporcionando aos passageiros mais opções de viagem, destinos e conexões, além de melhores horários", afirma na nota.

Para a Latam, o acordo promove maior competição entre as empresas aéreas e um mercado de aviação mais moderno. Países que contam com a medida registram aumentos substanciais de voos entre as nações signatárias. Assim, a implementação do acordo promove a competitividade da aviação brasileira.

O Senado aprovou, nesta quarta-feira (7), projeto que ratifica acordo de céus abertos entre Brasil e Estados Unidos, firmado em 2011 entre os ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Barack Obama. Aprovada em votação simbólica, a proposta segue agora para promulgação.

O acordo estabelece que abertura ou fechamento de novas rotas áreas entre Brasil e Estados Unidos passarão a ser livres, de acordo com a decisão das empresas. Ou seja, não haverá mais o limite atual de 301 voos semanais. As companhias estadunidenses, porém, continuam proibidas de operar voos domésticos no Brasil, e vice-versa.
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