(Bruno Porto/Hoje em Dia)
Dezenas de lojistas de Belo Horizonte estão na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para pressionar pela não aprovação de Projeto de Lei 2.817/2015 proposto pelo Executivo que prevê aumento de impostos. O texto tramita em regime de urgência e está na pauta de votações da reunião do Plenário da Casa desta segunda-feira (28), 14 horas.
As medidas propostas pelo governador Fernando Pimentel (PT) visam incrementar a arrecadação do governo estadual, que projeta fechar este ano em déficit de R$ 10 bilhões. As ações se dividem basicamente em duas. A primeira consiste no aumento em dois pontos percentuais das alíquotas de ICMS para várias classes de produtos considerados supérfluos. A outra prevê a elevação de 18% para 25% das alíquotas sobre energia para consumidores de “classe comercial, serviços e outras atividades”, onde estão incluídas igrejas e entidades filantrópicas, como a Santa Casa de Belo Horizonte.
Veja os produtos impactados:
Cerveja sem álcool e bebida alcoólica (exceto cachaça); cigarros (exceto os embalados em maço) e produtos de tabacaria; armas; refrigerantes, bebidas isotônicas e energéticas; ração tipo pet; perfumes e cosméticos; alimentos para atletas; telefones celulares; câmeras fotográficas e de vídeo; equipamentos para pesca esportiva (exceto os de segurança); equipamentos de som e vídeo para uso automotivo.