Lucro do Bradesco cresce 3% em 2012 e chega a R$ 11,38 bi

Folhapress
28/01/2013 às 10:07.
Atualizado em 21/11/2021 às 21:17
Aposentado deve apresentar os documentos em qualquer agência do Bradesco (banco conveniado com a PBH) (Reprodução/Internet)

Aposentado deve apresentar os documentos em qualquer agência do Bradesco (banco conveniado com a PBH) (Reprodução/Internet)

SÃO PAULO- O Bradesco abriu a temporada de balanços dos bancos nesta segunda-feira (28) e reportou um lucro de R$ 11,381 bilhões no ano passado, valor 3% superior ao registrado em 2011.

O lucro ajustado, que descarta eventos extraordinários, ficou em R$ 11,523 bilhões, cerca de 3% acima da cifra registrada um ano antes.

No quarto trimestre, o banco registrou uma aceleração dos negócios em relação aos três meses anteriores e conseguiu apurar um crescimento de 5,3% no lucro ajustado do período, para R$ 2,9 bilhões.

O valor ficou levemente abaixo da expectativa dos analistas, que esperavam um lucro de R$ 2,95 bilhões.

A carteira de crédito avançou em ritmo superior ao do terceiro trimestre. Nos três últimos meses do ano, a alta foi de 3,7%, ante 1,8% no período anterior. Apesar disso, o crescimento nas operações de crédito ficou abaixo do previsto pelo próprio Bradesco.

Puxado principalmente por empréstimos às empresas, o volume de crédito total alcançou R$ 385,529 bilhões, alta de 11,5% em relação a 2011. A expectativa inicial era alcançar uma variação de ao menos 14%.

O crescimento menor refletiu a combinação de baixa atividade econômica do Brasil e elevação dos calotes, o que levou os bancos do país a serem mais prudentes na concessão de crédito.

Para 2013, o Bradesco prevê que sua carteira de crédito total crescerá de 13% a 17%, faixa válida tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

Calotes

O índice de inadimplência do Bradesco, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias em relação à carteira total, ficou em 4,1%, 0,2 ponto percentual maior que no final de 2011.

As despesas do Bradesco com provisões para perdas com crédito de baixa qualidade, no entanto, caíram 2,8% sobre o trimestre imediatamente anterior, para 3,21 bilhões de reais, embora tenham crescido 20,6% ano a ano.
   

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