O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve variação positiva de 0,70% em janeiro, após subir 0,22% em dezembro. O grupo Mão de Obra puxou o resultado, ao passar de 0,21% para 1% entre os dois períodos.
De acordo com a FGV, a aceleração foi consequência de acordo coletivo por ocasião da data-base em Belo Horizonte, antecipações salariais em Porto Alegre e adequações ao novo valor do salário mínimo nas demais capitais.
Já o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços teve avanço de 0,37% em janeiro, após registrar alta de 0,23% em dezembro. O item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,33% no primeiro mês do ano, ante 0,26% na leitura anterior, enquanto o referente a Serviços teve elevação de 0,52% em janeiro, ante 0,12% em dezembro.
Entre as maiores influências de alta do INCC-M de janeiro estão ajudante especializado (de 0,24% para 1,01%), servente (de 0,21% para 1,13%), pedreiro (de 0,20% para 0,95%), carpinteiro (de 0,22% para 1,01%) e engenheiro (de 0,14% para 1,10%).
Já entre as maiores influências negativas estão tubos e conexões de PVC
(de -0,04% para -0,61%), materiais elétricos (de 0,27% para -0,52%), elevador (de 0,12% para -0,06%), tinta à base de PVA (de 0,48% para -0,21%) e perna 3X3 estronca de 3ª (de 0,40% para -0,14%). O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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