O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na tarde desta terça-feira (21), que ainda é preciso ouvir os líderes partidários para saber quantos votos há a favor da Reforma da Previdência. Ele, no entanto, admitiu que não há os 308 votos necessários para aprovar o novo texto. "Acho que está longe", respondeu.
Maia, no entanto, destacou que a prioridade da Câmara deve ser resolver a distorção que há entre os que ganham mais e os que ganham menos. "A Câmara quer restringir qualquer votação àquilo que trata da distorção entre os que ganham mais e os que ganham menos. Os que ganham menos trabalham mais tempo para financiar a aposentadoria", defendeu.
O presidente disse que, por se tratar de matéria estruturante, a reforma não pode ser votada de qualquer forma. "Se a gente não tiver condição de votar agora, a gente espera para um segundo momento. Agora, jogar fora uma oportunidade de votar um texto bem elaborado acho um erro", afirmou.
Questionado sobre a permanência do tucano Antonio Imbassahy na Secretaria de Governo, Maia desconversou. "É uma questão do presidente da República."Leia mais:
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