Levantamento feito pelo Sebrae Minas, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostra que as micro e pequenas mineiras geraram 45.809 empregos nos três primeiros meses de 2023, o que representa um aumento de 26,67% em relação ao registrado no ano passado.
No primeiro trimestre deste ano, foram 554.812 contratações e 509.003 demissões. Com exceção do setor de comércio, todos os demais apresentaram saldo positivo de vagas. De acordo com o Sebrae, a área de serviços foi a que criou o maior número de postos de trabalho, com 25,9 mil novas vagas. Em seguida, vieram indústria de transformação (10.555), construção civil (9.065), agropecuária (7.259) e indústria extrativa mineral (212).
Já o comércio registrou saldo negativo de 7.043 vagas. "Nos primeiros meses do ano, o comércio sofre os efeitos do encerramento das vagas temporárias, o que justifica o desempenho negativo do setor no período", explicou o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.
Em relação à criação de novas vagas por micro e pequenas empresas, Minas ficou atrás apenas de São Paulo, onde foram criados 115.029 novos postos de trabalho. “No trimestre passado, o saldo de contratações também havia ficado acima de 70%, e isso mostra a importância dos pequenos negócios na geração de empregos. Esse saldo positivo é puxado pelo setor de serviços, mas um aspecto muito interessante, principalmente no mês de março, foram os bons números da Agropecuária”, afirmou Marcelo.
Belo Horizonte foi a cidade que obteve maior saldo nas contratações no Estado, com 7.215 novas vagas, seguida por Nova Serrana (2.394), Ipatinga (2.188) e Patos de Minas (2.096). Em contrapartida, Betim (-824), Janaúba (-727) e João Monlevade (-381) obtiveram o pior saldo de empregos.
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