Minas Gerais terá investimento de R$ 1,3 bilhões em hidrelétricas

Tatiana Moraes - Do Hoje em Dia
29/09/2012 às 08:45.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:40

Três hidrelétricas estão previstas para entrar em operação em Minas Gerais nos próximos dez anos, segundo o Plano Decenal elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Juntas, elas somam 427 megawatts (MW) de potência instalada. O investimento pode chegar a R$ 1,3 bilhão, conforme estimativa do coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde José de Castro. Para chegar ao valor, o especialista utilizou o custo médio brasileiro de R$ 3 milhões por MW instalado.    As usinas serão erguidas em Resplendor (144 MW), na Região do Rio Doce, em Pompéu (209 MW), na Região Central, e em Davinópolis (GO), na divisa com Minas Gerais (74 MW).    Os estudos de viabilidade das hidrelétricas foram desenvolvidos por empresas interessadas nos projetos. Mesmo assim, elas terão que participar de licitação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para arrematar as concessões das usinas.   Menor preço   Vence os leilões de usinas quem se propõe a cobrar o menor valor pela energia. Se as companhias responsáveis pelos estudos perdem a disputa, recebem reembolso pelos investimentos.   A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) faz parte dos três projetos. Além dela, no estudo de viabilidade da usina de Pompéu estão presentes a Concremat, a Andrade Gutierrez e a Energias de Portugal (EDP). Em Davinópolis, a Neoenergia divide o projeto com a estatal mineira.    Como normalmente há necessidade de alagar áreas próximas às usinas, o tamanho dos reservatórios preocupa os prefeitos. 

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