O Ministério Público Eleitoral entrou com pedido de impugnação da candidatura do prefeito de Bambuí, região Oeste do Estado, Lélis Jorge Silva, por entender que o petebista é um “prefeito itinerante”. A ação está nas mãos da Justiça que vai se pronunciar sobre o futuro do prefeito até o dia 5 de agosto. O MP também denuncia o prefeito por ter dado informação falsa à Justiça eleitoral alegando que teve as contas aprovadas. Na denúncia, o MP argumenta que o Tribunal de Contas do Estado rejeitou a prestação referente ao ano de 2003 por desrespeito aos repasses constitucionais para a área de saúde. Silva ocupou, de 2001 a 2008, a prefeitura de Vargem Bonita e, em seguida, transferiu seu título para Bambuí, onde exerce o cargo de prefeito. Caso seja reeleito, o petebista ficará por 16 anos no poder. Na ação, a promotoria o classifica como “prefeito profissional”. Na contestação, Lélis argumenta que as contas de 2003 ainda não foram julgadas pelo Tribunal, e que foram aprovadas pela Câmara. “A denominação de itinerante não lhe pode ser imputado, uma vez que ele já é prefeito de Bambuí”, diz a defesa.