Brasília – O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) registrou 1.624.306 admissões em postos de trabalho formal no mês passado, enquanto as demissões somaram 1.578.211 no mesmo período. Houve saldo de 46.195 novos empregos, equivalente a uma evolução de 0,12% em relação ao estoque do mês de outubro.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (19) pelo MTE, na internet, e mostram que a oferta continua positiva. No acumulado do ano foram abertos 1.771.576 postos de trabalho, com expansão de 4,67% no nível de emprego, de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que abrange trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos dos três níveis de governo.
Dados do Caged apontam que o comércio foi o setor com melhor desempenho em novembro, ao oferecer 109.617 vagas, ou 1,27% a mais que no mês anterior, seguido pelo setor de serviços, com 41.538 postos de trabalho, ou 0,26% a mais que em outubro. Os dois setores foram favorecidos pelo aquecimento das compras e atividades festivas do final do ano.
Em contrapartida, os demais setores da economia registraram retrações na oferta de emprego, a começar pela construção civil, que fechou 41.567 vagas (-1,34%), seguida pela agricultura, que reduziu 32.733 postos (-1,98%), e pela indústria de transformação, que perdeu 26.110 empregos (-0,31%). Também foram houve queda nos postos de trabalho na administração pública, nos serviços industriais de utilidade pública e na extração mineral.
O MTE registrou expansão do emprego em três das cinco regiões geográficas do país. Houve aumento de 29.562 empregos (+0,41%) no Sul, 17.946 vagas (+0,08%) no Sudeste e 17.067 postos (+0,28%) no Nordeste. Os estados do Centro-Oeste perderam 14.820 vagas de trabalho (-0,50%) e os estados do Norte ficaram sem 3.660 postos (-0,21%) afetados, principalmente, pelo desempenho negativo da agricultura, da construção civil e da indústria de transformação.
O Caged informa que 16 unidades da Federação tiveram expansão do emprego, com destaque para: Rio Grande do Sul (15.759), Rio de Janeiro (13.233), Santa Catarina (8.046), São Paulo (7.203), Paraná (5.757) e Bahia (5.695). As maiores perdas de postos de trabalho foram registradas em Goiás (-8.649), Mato Grosso (-5.910) e Minas Gerais (-4.435).