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A operação do Aeroporto da Pampulha, voltada a aeronaves de pequeno porte, deverá funcionar associada ao de Confins até 2021. Esse é o desejo do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, revelado nessa terça-feira (25), em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado.
A ideia é o ente privado que vencer o leilão do aeroporto de Pampulha fique, também, com a participação da Infraero em Confins. Atualmente, a Infraero detém 49% de participação no aeroporto de Confins, que foi leiloado em 2013 e é operado pela BH Airport.
"Estamos dispostos a discutir essa saída", afirmou o ministro. A venda da participação da Infraero nos aeroportos privatizados - Guarulhos, Campinas, Brasília e Galeão - faz parte dos planos do governo Bolsonaro antes de 2021.
Segundo o ministro, Pampulha dá hoje prejuízo de R$ 35 milhões por ano para a Infraero. "O que nos move a reabrir parcialmente o aeroporto de Pampulha é a sustentabilidade da Infraero", disse o ministro.
"Se fecharmos Pampulha, como fica a aviação geral, de pequeno porte? Imaginem eles ocupando slots (horários de pousos e decolagens) e tomando espaço dos aviões de grande porte em Confins. Simplesmente vamos fechar? Para onde aviação geral irá? Esta pergunta nós temos de fazer", afirmou.
Desde 2004, o aeroporto da Pampulha opera apenas voos regionais e serviços de táxi aéreo.