Para economista não se pode fatiar o que não está pronto

Fátima Laranjeira
09/10/2012 às 11:55.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:56

"Não é possível fatiar o que não está pronto." Esta é a opinião de Fernando Rezende, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sobre a reforma tributária no Brasil. Ele defendeu nesta terça-feira que o País pense a reforma do sistema tributário nacional por meio de porções.

Para ele, o sistema tributário nacional é composto por algumas "porções". Rezende acredita que, em primeiro lugar, é preciso ter uma base tributária comum e tripartida entre os entes da Federação. Depois avaliar o sistema de transferências para equilibrar a distribuição de tributos na Federação e, por último, pensar na questão de política de desenvolvimento das regiões do País, porque sem estas "porções" ficaria inviabilizada qualquer reforma ampla do sistema tributário.

"Se misturarmos estas três porções poderemos fazer a reforma para suprir os desafios da competitividade, da autonomia dos entes federados, da estabilidade das normas e da isonomia de oportunidade onde os cidadãos tenham acesso a serviços públicos essenciais, o que não acontece hoje no Brasil", diz. O economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) participa do Fórum Brasil Competitivo - Como Avançar na Agenda Tributária, organizado pelo Grupo Estado, com o patrocínio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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