Seis em cada dez brasileiros (67%) vão presentear alguém neste Natal. Os filhos devem ser os grandes felizardos, uma vez que 70% pretendem presenteá-los. Em seguida aparecem marido ou esposa (47%), mãe (41%) e irmão ou irmã (30%), entre outros, de acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Quando perguntados sobre quem receberá o presente mais caro, os entrevistados afirmaram que será o filho (38%), marido ou esposa (21%), mãe (15%) e namorado (9%). O gasto médio total com presentes vai ser de R$ 111,39. Seis por cento vão gastar até R$ 30; 37% de R$ 30,01 a R$ 50; 23% de R$ 50,01 a R$ 100; 31% de R$ 100,01 a R$ 400; e 4% de acima de R$ 400. Os presentes mais procurados serão roupas (73%), calçados (38%), perfumes ou outros cosméticos (33%) e jogos e brinquedos em geral (33%), entre outros.
Segundo o levantamento, 42% pretendem presentear alguém porque gostam ou têm o costume e 39% porque consideram um gesto importante. A pesquisa revela que 55% dos consumidores querem comprar quatro (16%) ou cinco ou mais (39%) presentes.
O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, disse que este Natal será "sem dúvida" melhor que o do ano passado. Ele justificou o otimismo pelo alívio da inflação de alimentos e o recebimento do 13º salário. "Quando a inflação de alimentos esfria, os consumidores têm uma sensação melhor de caixa", afirmou.
13º salário
A sondagem revela ainda que 51% dos entrevistados pretendem utilizar o 13º salário para realizar as compras de Natal. Entre aqueles que não vão usar o recurso extra, 67% vão economizar ou poupar, 16% vão quitar dívidas e 5% comprarão bem de necessidade básica, entre outros.
A principal forma de pagamento na compra dos presentes será o dinheiro para 57% dos entrevistados. Em seguida aparecem as modalidades cartão de crédito parcelado (16%), cartão de débito (12%) e cartão de crédito à vista (9%).
Boa parte dos entrevistados vai comprar presentes em shopping center (44%) ou lojas de rua e bairro (26%), lojas de departamento (11%) e internet e lojas virtuais (9%).
O levantamento, feito entre 23 a 27 de outubro em todas as capitais do País, ouviu 869 consumidores - destes, 651 pretendem presentear. A margem de erro é de 3,8 pontos porcentuais para mais ou para menos.
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