PPPs em andamento para "salvar" aeroportos de Minas

Janaína Oliveira e Fernando Zuba - Hoje em Dia
31/07/2013 às 06:47.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:32

Depois de estradas e até presídio, a onda das Parcerias Público-Privadas (PPPs) chegou à área da aviação em Minas. O Hoje em Dia conseguiu, com exclusividade, a informação de que já está em desenvolvimento um projeto-piloto para os terminais regionais mineiros.

O primeiro a ser transferido à modalidade será o Aeroporto Presidente Itamar Franco, localizado em Goianá, próximo a Juiz de Fora, na Zona da Mata, hoje administrado pela empresa Multiterminais.

O governo gastou uma fortuna no local, hoje um verdadeiro elefante branco, já que a Azul Linhas Aéreas deu adeus ao terminal em maio deste ano. Há pouco tempo, até um morro na cabeceira da pista foi retirado com o intuito de aumentá-la.

Alternativa

A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) será responsável pelas intervenções. O objetivo, agora, é que o aeroporto funcione como alternativa para receber jatos executivos durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, além de cargueiros.

A novidade, se sair do papel, poderá vir em boa hora. Desde o último domingo, o jornal Hoje em Dia vem publicando a série “Alerta na Pista”. As reportagens retrataram as condições estruturais e de funcionamento dos principais aeroportos comerciais do interior de Minas, entre eles os de Araxá, Patos de Minas, Uberaba, Uberlândia, Juiz de Fora, São João del-Rei, Varginha, Governador Valadares e Montes Claros.

Irregularidades

Em todos os terminais, independentemente da região, foram constatadas inúmeras falhas. A menos de um ano da Copa do Mundo, ficou evidente que o sistema de transporte aéreo estadual precisará passar por reformulações imediatas para se adequar ao “padrão Fifa”, isso se quiser aproveitar o fluxo turístico.

Entre os problemas encontrados, há a falta de veículos antichamas e brigadas de incêndio. Isso sem falar da ausência de equipamentos de raio-X, aparelho necessário para impedir a entrada de armas, drogas e produtos contrabandeados no Estado. A prestação de serviços também figurou entre as principais reclamações dos usuários.
 
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