Organização, diálogo, divisão de despesas e planejamento são fundamentais para que os casais mantenham equilíbrio financeiro e emocional
Divisão proporcional à renda, quando um dos parceiros ganha mais, pode ser uma solução para não sobrecarregar a outra parte (Freepik)
Para o amor não degringolar, as finanças do casal devem ser organizadas em conjunto. Pesquisa realizada pela Serasa mostra que os problemas financeiros são a segunda maior causa de separações no Brasil, ficando atrás apenas da falta de diálogo. Por isso, alinhar expectativas, combinar responsabilidades e manter uma comunicação clara sobre o dinheiro faz toda a diferença na construção de uma relação mais leve e colaborativa.
Quem garante é a gerente de educação financeira do PagBank, Letícia Andrade, que orienta os casais a escolher juntos a melhor maneira de dividir os gastos. A divisão proporcional à renda, quando um dos parceiros ganha mais, pode ser uma solução para não sobrecarregar a outra parte, diz ela.
Uma alternativa é criar uma conta conjunta para gastos fixos, como aluguel, contas de consumo e mercado, enquanto o restante da renda de cada um pode ser destinado a despesas pessoais. Essa escolha, que deve ser combinada, pode ser revisada sempre que necessário, principalmente quando houver mudanças no salário ou no estilo de vida.
As metas de economia e objetivos conjuntos precisam estar alinhados e dentro do orçamento, seja para viajar, comprar uma casa, montar um negócio ou ter filhos, ressalta a especialista. “Uma dica é começar pelas metas mais simples, como destinar uma reserva de emergência para o casal, e depois, avançar para os sonhos de médio e longo prazo, calculando juntos quanto precisam poupar e em quanto tempo”, comenta Letícia. “Vale lembrar que cada um também pode e deve ter suas metas individuais. O equilíbrio está justamente em conciliar os interesses e prioridades dos dois”, reforça.
Confira mais dicas para ajudar na organização da estabilidade financeira do casal, ajudando a evitar conflitos:
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