Os membros mais conservadores do Partido Republicano se encontraram na noite de ontem, após a derrota sofrida no embate fiscal com os democratas, para avaliar quais serão seus próximos passos. O grupo de oito parlamentares já começa a se preparar para a próxima batalha, no início do ano que vem, quando o Congresso precisa decidir novamente sobre a elevação do teto da dívida e o financiamento do governo.
"Nós temos menos força na próxima batalha para o financiamento do governo e a elevação do teto da dívida do que tínhamos agora", comentou o deputado Thomas Massie. Para o deputado Raul Labrador, o partido precisa pensar nas eleições do ano que vem. "Nós precisamos mostrar para o povo norte-americano nossas visões, como seriam as coisas se nós tivéssemos mais conservadores na Câmara e uma maioria republicana no Senado", afirmou.
Os republicanos mais radicais, especialmente do grupo Tea Party, queriam impedir a implementação de partes importantes da reforma na saúde promovida pela administração do presidente Barack Obama, mas o acordo aprovado ontem no Congresso não trouxe nenhuma mudança significativa. Mesmo assim, eles continuam argumentando que a legislação é injusta e querem evitar uma multa que entrará em vigor no ano que vem para pessoas que não comprarem um plano de saúde.
Questionado sobre o que muda para a próxima batalha fiscal no Congresso, o deputado Jim Jordan disse que a dívida pública será maior e o programa de saúde, apelidado de "Obamacare", mais impopular. Já o deputado Mick Mulvaney, perguntado sobre qual será a nova estratégia do partido, disse que não sabia "nem qual foi a estratégia desta vez". Fonte: Dow Jones Newswires.
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