(Frederico Haikal)
Cerca de R$ 10 milhões devem ser movimentados com a comercialização de produtos e serviços durante a primeira edição do Salão Internacional de Produtos Esportivos e Licenciamentos (Intersports Brazil Hall), aberto na última quinta-feira (21).
Voltado para empresários, torcedores e consumidores de maneira geral, o evento, que acontece no Expominas, deverá atrair cerca de 40 mil visitantes, de acordo com a organização.
Até domingo, aproximadamente 100 empresas nacionais e internacionais participarão do Intersports. Marcas âncoras e fornecedoras estarão envolvidas em rodadas de negócios, mirando o acesso a novos mercados.
“Temos muitas empresas, sendo 30% delas estrangeiras, criando possibilidades de aproximação, de aumentar o volume de vendas e firmar novas parcerias”, afirma o diretor de novos negócios da Neoplan, realizadora do evento, Ricardo Júdice.
De acordo com o diretor, por se tratar de uma iniciativa inédita, ainda é prematuro projetar o montante que será movimentado durante as rodadas de negócios, mas as expectativas são otimistas. “Com certeza, alguns milhões, porque são muitas empresas envolvidas”, diz.
Licenciamento
O licenciamento de produtos será uma das questões centrais do Salão Internacional, principalmente, em função da proximidade da realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, no Brasil.
Desde a última quinta-feira (21), empresários do setor esportivo participam de congressos para discutir o assunto, considerado pouco difundido no país. “Os países da América Latina ainda estão caminhando nesse aspecto, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos e na Europa”, afirma Júdice.
Segundo ele, das empresas nacionais que participam do evento, todas já possuem pelo menos um produto licenciado, mas buscam ampliar a divulgação de suas marcas atraindo mais torcedores e simpatizantes do universo esportivo.
“Temos aqui representantes de todo o Brasil, além de Estados Unidos, Espanha, Itália, Argentina, Uruguai e Reino Unido. O que muda é o porte das empresas, que vai de pequeno a mega”, diz o diretor de novos negócios da Neoplan.