A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) ficou estável em 11,4% no mês de maio em relação a abril, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta quarta-feira, 26.
O resultado de maio se deveu ao crescimento da ocupação na Construção (1,7% ou o equivalente à criação de 12 mil postos de trabalho); no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (1,0% ou 17 mil postos novos), nos Serviços (0,6% ou 30 mil postos criados) e na Indústria de Transformação (0,4% ou 6 mil postos a mais).
O total de desempregados na RMSP no mês de maio foi estimado em 1,235 milhão de pessoas, 5 mil mais do registrado em abril. A taxa de participação variou de 62,2% para 62,4% no período em análise.
O rendimento médio real dos ocupados na RMSP em abril teve leve recuo de 0,2% em relação a março, passando para R$ 1.707. Já a renda média real dos assalariados teve alta de 0,9%, para R$ 1.738.
Regiões
A taxa de desemprego no conjunto das sete regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a pesquisa apresentou ligeira queda em maio em relação a abril, passando de 11,3% para 11,2%.
O nível de ocupação nas regiões apresentou ligeira alta de 0,5%, com a criação de 91 mil postos de trabalho. A PED abrange as regiões metropolitanas do Distrito Federal, de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, do Recife, de Salvador e São Paulo.
O nível de ocupação subiu em Fortaleza (1,3%), no Recife (0,9%), Distrito Federal (0,6%), em São Paulo (0,4%), Belo Horizonte (0,3%) e em Porto Alegre (0,3%). O nível de ocupação se manteve praticamente estável em Salvador (0,1%).
Setores
Entre os setores avaliados, o nível ocupacional avançou na Construção (0,8%, o equivalente a 13 mil novos postos de trabalho), nos Serviços (0,7% ou 80 mil postos a mais), no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (0,4% ou 16 mil postos criados) e na Indústria de Transformação (0,3% ou 8 mil postos).
O rendimento médio real dos ocupados nas sete regiões registrou leve queda, de 0,2%, em abril ante março, para R$ 1.588. A renda média real dos assalariados avançou 0,3% na mesma base de comparação, para R$ 1.635.
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