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A taxa de desocupação no Brasil ficou em 10,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2016, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira, 20, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que estimavam uma taxa de desemprego entre 9,70% e 10,53%, com mediana de 10,10%.
Além de ter sido o mais alto resultado já registrado no levantamento, foi a primeira vez que a taxa de desemprego alcançou dois dígitos na Pnad Contínua, cuja série histórica começa no primeiro trimestre de 2012.
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No trimestre encerrado em fevereiro do ano passado, a taxa de desemprego medida pela pesquisa estava em 7,4%. Em janeiro deste ano, o resultado foi de 9,5%.
Renda
A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.934 no trimestre até fevereiro de 2016. O resultado representa queda de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 171,3 bilhões no trimestre até fevereiro, queda de 4,7% ante igual período do ano anterior.
Substituição
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
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