Auditores internacionais vão exigir que a Grécia realize mais 150 reformas econômicas, segundo matéria publicada neste domingo (28) na revista alemã Der Spiegel. Citando um rascunho da troica, a revista disse que Atenas teria mais dois anos para fazer as reformas em seu programa, mas o atraso custaria bilhões de euros.
A Grécia já completou 60% das reformas exigidas até o momento, de acordo com o artigo. Outros 20% estão sendo debatidos pelo governo grego e as restantes não foram finalizadas.
Entre as reestruturações adicionais estariam mudanças na lei de contratação e demissão e nas regras para o salário mínimo e a queda de alguns privilégios ligados a profissões.
A troica é formada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a União Europeia (UE).
As contas dos credores para o quanto custaria o prazo de mais dois anos diferem. UE e BCE estimam 30 bilhões de euros (US$ 38,8 bilhões) e o FMI calcula 38 bilhões de euros (US$ 49,2 bilhões), disse a publicação. As informações são da Dow Jones.
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