As propostas da União Europeia para uma união bancária levariam a uma união fiscal pan-europeia, à perda do controle nacional sobre os bancos, a um fluxo de saída de capitais potencialmente ilimitado e a um risco para o orçamento fiscal e um passivo para contribuintes, alertou hoje o vice-presidente do banco central da República Checa.
"Não posso imaginar que qualquer pessoa instruída possa afirmar que a República Checa deveria fazer parte desse projeto", disse Mojmir Hampi em entrevista ao jornal diário Lidove Noviny.
Se a República Checa ficar sujeita a garantir depósitos em toda a Europa, não apenas o próprio fundo de garantia de depósitos da República Checa estaria em risco, mas o país poderia ter de tomar emprestado para contribuir para o fundo pan-europeu, o que criaria novos passivos para o orçamento do Estado e criaria a necessidade de novos impostos, afirmou.
De acordo com a proposta atual da Comissão Europeia, o país poderia ter de aceitar um fluxo de saída completamente sem limites de recursos do setor financeiro doméstico para apoiar os bancos falidos em outros lugares.
A estabilidade do setor bancário checo pararia de ser monitorada, apenas a estabilidade do setor na Europa como um todo importaria, o que coloca o país em grande risco, alertou o vice-presidente do BC da República Checa. As informações são da Dow Jones
http://www.estadao.com.br