O varejo paulista faturou R$ 513,2 bilhões em 2013, resultado que representa avanço de 4,2% sobre o conseguido em 2012. Só no mês de dezembro, o faturamento chegou a R$ 52,1 bilhões, aumento de 3,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os dados fazem parte da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).
O destaque positivo do ano passado ficou com o setor de supermercados, cujo faturamento real aumentou em R$ 5,8 bilhões de 2012 para 2013. Na outra ponta, as lojas de departamentos diminuíram em R$ 5,1 bilhões o faturamento no ano passado.
A FecomercioSP considera que o ano de 2013 começou com um cenário complicado para o varejo com inflação alta, renda e crédito represados e alta no número de endividados. "Nesse quadro, o desempenho do comércio no ano passado teria sido pior não fosse a adoção de vários estímulos ao consumo pelo governo federal", afirma a instituição, em nota, ao citar a redução da alíquota da IPI para veículos e eletrodomésticos, as linhas de financiamento do programa Minha Casa Melhor e redução de juros para pessoa física pelos bancos públicos.
Cidades
A cidade de São Paulo registrou alta de 4,5% no ano passado no faturamento do varejo, ao movimentar R$ 161,2 bilhões. No mês de dezembro, a elevação foi de 5% na comparação com o mesmo período de 2012. O destaque no ano na capital paulista ficou com as concessionárias de veículos, que viram a receita aumentar em R$ 4,6 bilhões no ano.
A região que obteve maior aumento de faturamento do comércio em 2013, entre as 16 analisadas na pesquisa, foi a de Guarulhos, com alta de 20,9% sobre 2012. A cifra acumulada no ano passado em Guarulhos chegou a R$ 29,1 bilhões. Na sequência vem a região de Sorocaba, que chegou a R$ 25,2 bilhões de faturamento, alta de 13,1% sobre 2012.
Já os piores resultados foram observados na região de Campinas (queda de 0,5% no faturamento anual, para R$ 48,2 bilhões) e no Litoral (queda de 4,2%, para R$ 17,8 bilhões).
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