Vendas dos pequenos negócios em MG pelo e-commerce crescem 42%, com faturamento de R$ 13,5 milhões
Foram quase 50 mil pedidos, com ticket médio de R$ 275,90, aponta pesquisa
Semana do Cliente ampliou as vendas online em Minas, com destaque para roupas, doces e perfumes; cartão de crédito e Pix lideraram os pagamentos (Fecomércio/Divulgação)
As pequenas e médias empresas de e-commerce em Minas aproveitaram a Semana do Cliente para turbinar as vendas. De 9 a 15 de setembro, o faturamento chegou a R$ 13,5 milhões, alta de 42,5% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou R$ 9,5 milhões. O levantamento é da plataforma Nuvemshop, plataforma líder de e-commerce na América Latina.
Segundo a pesquisa, foram quase 50 mil pedidos, com ticket médio de R$ 275,90. Os itens mais buscados pelos consumidores mineiros foram calças, doce de leite e perfumes. Cartão de crédito (52%) e Pix (43%) foram as principais formas.
Segundo Carolina Lago, gerente de marca e comunicação da Nuvemshop, a data vem ganhando força no calendário do comércio digital. “Para quem vende direto ao consumidor, o Dia do Cliente é um momento-chave para criar conexões mais próximas com o público. (...) Ofertas personalizadas, atendimento ágil e uma loja virtual intuitiva são fatores que fazem diferença na conversão. Além disso, ações especiais e segmentadas ajudam a fortalecer a confiança na marca e servem como preparação para a Black Friday”, explica.
Comércio mineiro aposta cada vez mais no digital
O avanço registrado na Semana do Cliente também reflete em um movimento mais amplo no varejo. Dados da Fecomércio MG, obtidos em pesquisa realizada com 406 empresas, apontam que quase 60% dos estabelecimentos mineiros já vendem pela internet.
Entre as plataformas mais utilizadas, o WhatsApp Business aparece em destaque: 75,1% das empresas utilizam o aplicativo como vitrine e ferramenta de vendas. O Instagram é a rede social mais popular entre os lojistas, com 99,3% de presença e 96,5% de conversão em vendas.
Para a economista da Fecomércio MG, Fernanda Gonçalves, o movimento mostra a adaptação do setor às novas demandas. “O e-commerce ganha cada vez mais relevância na dinâmica do varejo, com os avanços tecnológicos e modernização das estratégias impulsionados pelos consumidores, que estão cada vez mais exigentes e conectados, utilizando a internet não apenas como canal de compra, mas também para realizar pesquisas de preços, avaliações de qualidade e tendências do mercado”, afirma.
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