(Eugênio Moraes)
O comércio varejista de Belo Horizonte estima um crescimento de 1,42% nas vendas em relação ao ano passado. Apesar de admitir que não é um número expressivo, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Bruno Falci, avalia que são índices positivos quando compararmos com a queda nas vendas nos anos de 2016 e 2015.
As estatísticas fazem parte de uma pesquisa da CDL, divulgada nesta terça (5). A estimativa é que mais de R$ 3 bilhões sejam injetados na economia da capital mineira neste mês de dezembro.
Outro dado positivo apontado pela pesquisa da CDL foi que apesar da diminuição do tíquete-médio (valor médio de compra por cliente), - este ano ele deverá ser de R$ 107,82 contra R$ 120,84 no ano passado - o consumidor sinalizou que vai presentear pelo menos três pessoas, o que deverá se refletir no total de vendas. No ano passado, esta média era de 1,2 pessoas.
De acordo com a pesquisa 36,2% dos consumidores pretendem pagar em dinheiro, dado que o presidente Bruno Falci interpreta como sinal de que as pessoas estão mais consciente e não querem se comprometer. “Com certeza ele o consumidor aprendeu com a crise: gastar com o que precisa e dentro do que pode”.
Balanço anual
Neste sentido, o presidente da CDL espera que o final do ano de 2017 exiba um crescimento total de 1,7% em vendas em relação ao ano anterior. Em 2016, o comércio varejista registrou queda de 2,5% quando comparado com 2015.