Ventiladores somem das prateleiras do comércio em Belo Horizonte

Janaína Oliveira - Do Hoje em Dia
22/01/2013 às 07:33.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:51
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

Os termômetros nas alturas provocaram um “apagão” de ventiladores em Belo Horizonte. Com a sensação térmica passando dos 36 graus neste Verão, as vendas dispararam na capital. Em algumas lojas, o aparelho desapareceu das prateleiras e clientes entram na fila de espera para ter em casa um alívio para o calor.

No Carrefour do Shopping Boulevard, as prateleiras reservadas ao produto estão vazias há duas semanas. “Está em falta. Vendemos tudo o que tínhamos por causa do calorão. E não há previsão de quando os novos aparelhos vão chegar”, disse um dos vendedores.

No mesmo mall, na Home & Cook, que vende eletrodomésticos e aparelhos de utilidades para o lar, os ventiladores também sumiram das estantes. “Já não temos há um tempo. Nos prometeram que iriam entregar novas mercadorias em 15 dias, mas até agora nada”, relatou uma vendedora.

Na Elétrica Santa Rita, em Venda Nova, o consumidor que quer refresco para as altas temperaturas também não encontra o produto. “Está em falta, de todas as cores e modelos. Acabou tudo”, informou uma atendente. Novos pedidos foram feitos para repor o estoque.


Venda recorde

O calorão da estação foi acompanhado de vendas surpreendentes até para quem está no mercado há 38 anos, como o proprietário do Furacão Ventiladores, Jurandi Miranda.

“Nunca, na minha vida, vi vender tanto. Tem mais gente querendo comprar do que tenho para vender”, afirmou. Na comparação com outros verões, como lembrou Miranda, a Furacão passou a vender cinco vezes mais. Por três vezes, o proprietário acionou a fábrica pedindo reforço para a loja que mantém no Barro Preto. “Estamos vendendo três mil ventiladores por semana. Ou até mais”, comemorou.

Poucas opções para pronta-entrega tem a Artven, no bairro Floresta. “Vendemos bastante por causa do calor insuportável, até três vezes mais que o normal”, revelou uma vendedora. Os modelos de parede, para fins comerciais, foram os campeões de venda. “Restam poucas unidades e quase não há variedade de modelos”, informou.

No Extra, nos dias mais quentes, a procura por ventiladores subiu 150%. Com tanta demanda, os produtos ficaram escassos e foi necessário reforçar as encomendas, aguardadas com ansiedade por clientes e funcionários do setor de vendas.

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