Wal-Mart supera ExxonMobil e Apple aparece entre as dez maiores empresas do mundo

AFP
06/05/2013 às 17:01.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:27

NOVA YORK - As receitas das 500 maiores empresas listadas pela revista Fortune se aproximaram do recorde e a Wal-Mart Store desbancou a ExxonMobil como a varejista de maior receita, segundo publicação desta segunda-feira (6). Destaque para a Apple que ficou entre as 10 maiores empresas do mundo, pela primeira vez, saltando do 17º lugar no ano passado para o 6º este ano.

As receitas combinadas da lista Fortune 500 foram de U$820 bilhões em 2012, um pouco menor que o recorde de 2011 de U$824,5 bilhões em 2011. As receitas subiram para 6,8% das vendas, bem acima da média histórica de 5,5%, informou a revista.

"Para o futuro, a questão primordial para as 500 empresas é se a era do lucro abundante vai continuar", disse o editor sênior da Fortune, Shawn Tully.

Tully previu que as empresas seriam forçadas a aumentar seus quadros e pagar salários mais altos se a economia continuar melhorando.

O Wal-Mart ficou no primeiro lugar da lista, com receita de U$469,2 bilhões, U$19,3 bilhões a mais que a Exxon. Contudo, o lucro da Exxon, de U$44,9 bilhões, superou a do varejista, de U$17 bilhões.


A ExxonMobile ficou em segundo lugar com uma receita de U$ 449,9 bilhões (Foto: Karen Bleier/AFP)

Exxon e Wal-Mart têm ocupado as duas primeiras posições nos últimos anos. Este é o nono ano que o Wal-Mart lidera a lista.

As empresas de energia continuam tendo um papel de destaque no grupo, com a Chevron em terceiro lugar e a refinaria Phillips 66 no quarto posto.

Entre as top 10 também estão a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, a Apple, General Motors, General Electric e Ford Motor.

A revista destacou a recuperação dos serviços financeiros, que liderou os setores, com U$200 bilhões em lucros totais, à frente do setor de tecnologia.

O JPMorgan Chase ficou na 18º posição, o Bank of America na 21º, Wells Fargo, 25º e Citigroup ficou em 26º.


A Apple ficou em sexto lugar com uma receita de U$ 156,5 bilhões (Kimihiro Hoshino/AFP)

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