Livro e vídeos no YouTube ajudam a tornar mais prazerosa a experiência de aprender física e química

Gabriela Sales - Hoje em Dia
07/01/2015 às 07:58.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:35
 (WESLEY RODRIGUES/HOJE EM DIA)

(WESLEY RODRIGUES/HOJE EM DIA)

Estimular a curiosidade dos jovens de uma forma bem divertida. Esse é o objetivo do livro “50 experimentos para fazer em casa”, do professor do Colégio Técnico da Universidade Federal de Minas Gerais (Coltec /UFMG) Alfredo Luis Mateus. A obra, lançada no fim do ano passado, traz fórmulas e orientações para que o leitor coloque a mão na massa em experimentos científicos.

A ideia do livro surgiu há pouco mais de um ano, depois do sucesso de vários vídeos postados no YouTube com os experimentos, protagonizados pelo jornalista Iberê Thenório, amigo do professor do Coltec.

“A ideia foi tirar a sobriedade dos livros e do quadro negro e transformar tudo em algo prazeroso e de fácil assimilação. Com isso, cresceu a necessidade de se fazer o livro”, explica Alfredo. O livro, rico em ilustrações, traz o passo a passo de cada desafio.

Na internet

Uma vez por semana, a rede social é alimentada com novas “técnicas”, que vão de ensinar a cortar tomates a produzir gelo seco. O YouTube já possui mais de 600 vídeos postados, grande parte produzida na cozinha do professor. “Trazer os experimentos para o ambiente de casa é aproximar a ciência ao dia a dia do estudante”, ressalta Alfredo.

Para todo mundo

Assim como o livro, a Manual do Mundo, nome em que os vídeos são identificados no YouTube, é uma produtora de conteúdo educativo, destinado a crianças entre 8 e 12 anos. “Acaba atraindo adolescentes e adultos e sendo uma forma de relembrar os tempos de escola. Quem nunca tentou fazer uma experiência em casa”, afirma Alfredo Mateus.

Entre os experimentos mais procurados estão o foguete de água, a tradicional meleca de cola e a tatuagem na banana (veja ao lado). “São práticas que mexem com a imaginação, inclusive dos adultos. É bacana porque as pessoas sentem prazer em desvendar como as coisas funcionam”, finaliza o professor.

Para o estudante do ensino médio Adriano Assunção, de 16 anos, o livro e os vídeos são uma ajuda e tanto nas aulas de química. O jovem, que neste ano tentará uma vaga na universidade na área de química, não perde as experiências on-line. “Consigo tirar dúvidas sobre composições e técnicas de produção de alguns componentes químicos. Visualizar o que está nos livros e trazer para a nossa vida é algo fascinante”.
 

 

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