Segundo Esther Dweck, governo deve convocar excedentes de diferentes concursos em andamento
Esther Dweck foi a entrevistada do programa Bom dia, Ministra, do CanalGov, nesta quarta-feira (1°) (Joédson Alves/ Agência Brasil)
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, revelou nesta quarta-feira (1°) que não há previsão para uma terceira edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). As provas da segunda edição do CNU ocorrem no próximo domingo (5).
“Não há previsão de um novo Concurso Público Nacional Unificado. O que está programado para 2026, já incluído no nosso orçamento, é a convocação de excedentes de diferentes concursos em andamento, incluindo a própria chamada da segunda edição do CNU”, disse a Esther durante o programa Bom Dia, Ministra, do CanalGov.
Segundo a ministra, a primeira chamada dos aprovados deve sair em 20 de fevereiro, com três convocações diferentes para garantir que os candidatos confirmem interesse nas vagas. A lista final deve ser divulgada em 16 de março.
“Não sei quem estará aqui em 2027, mas o que buscamos foi garantir que isso se torne uma política permanente, independentemente de quem assumir. Antes da atual gestão do governo Lula, desde 2016 não havia autorização para concursos federais no Brasil, então tudo depende dessa autorização”, afirmou.
A ministra de Gestão, Esther Dweck, afirmou que está “tranquila” em relação à distribuição de locais de provas em Minas Gerais. Segundo ela, o estado conta com quase 52 mil inscritos e 20 mil fazem a prova em Belo Horizonte. A representante do governo ressaltou que a meta é que todos os candidatos estejam a menos de 100 km dos locais de exame.
“(Minas) É o terceiro mais complicado em ordem de logística. Embora esteja bem no centro do Brasil, é um estado muito grande, com muitas realidades importantes. Nós temos uma grande distribuição de provas no estado, então estamos tranquilos”, destaca.
Esther Dweck revelou ainda que o Governo quer “acelerar” a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Segundo ela, a meta é chegar a 100 milhões de documentos emitidos até o fim de 2026.
“Queremos acelerar. Temos mais de 35 milhões de carteiras emitidas e queremos chegar a mais de 100 milhões até o fim do mandato do presidente Lula, o que significa uma meta ousada. A gente precisa dobrar a capacidade de emissão no Brasil inteiro”, destacou.
Minas é o segundo estado com o maior número de emissões do “novo” documento. Ao todo, foram mais de 4,1 milhões de cadastros. Segundo ela, o número precisa crescer ainda mais para que a meta de emissões seja atingida até o fim do ano que vem.
“A partir da carteira, a gente consegue unificar o conhecimento sobre a população. A carteira não é simplesmente um documento, é uma espécie de grande plataforma de serviços sociais, onde vai estar centrada na carteira que dará acesso a diversos benefícios”, completou a ministra.
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