(Lucas Prates/Hoje em Dia)
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 13,1% na passagem de abril para maio deste ano. Essa foi a queda mais intensa do indicador desde o início da pesquisa, em janeiro de 2010.
De acordo com a CNC, o resultado foi influenciado pelos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Além disso, o índice caiu para 81,7 pontos e atingiu o menor patamar desde novembro de 2017, permanecendo abaixo do nível de satisfação (100 pontos), onde se encontra desde 2015.
Em relação a maio de 2019, a retração foi ainda maior (-13,7%), a queda mais acentuada desde agosto de 2016.
Na comparação com abril deste ano, os sete componentes tiveram queda, com destaque para o momento para a compra de bens duráveis (-22,7%). Na comparação com maio de 2019, o componente de acesso ao crédito foi o único entre os subíndices que apresentou variação anual positiva (5,4%). Entre os seis componentes em queda, o maior recuo também foi observado no momento para duráveis (-21,4%).