Egito se opõe à intervenção militar estrangeira na Síria

Agência Brasil
25/09/2012 às 09:15.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:33
 (HO/SANA/AFP)

(HO/SANA/AFP)

O presidente do Egito, Mohamed Morsi, disse na segunda-feira (24) que se opõe a “qualquer intervenção militar estrangeira” na Síria. Antes, no entanto, Morsi criticou o atual regime político sírio e apelou para o fim da onda de violência no país. Em crise há 18 meses, a Síria vive sob a disputa entre o governo do presidente Bashar Al Assad e a oposição. Mais de 25 mil pessoas foram mortas neste período.

A discussão sobre intervenção militar na Síria ocorre, por enquanto, no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O grupo liderado pelos Estados Unidos defende a proposta de intervenção militar, mas esbarra em resistências de aliados dos sírios, como os russos.

Morsi disse que o grupo denominado Quarteto (Egito, Irã, Arábia Saudita e Turquia) pode colaborar para encerrar o impasse na região. “Não aprovo [uma intervenção militar] e penso que seria um erro grosseiro se isso acontecesse”, destacou o presidente egípcio.

A presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiteraram que o governo brasileiro é contrário à adoção de medidas que geram a intervenção militar. Segundo as autoridades, o Brasil é favorável à busca de soluções por meio do diálogo e de caminhos pacíficos.

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