#Eleições2020: Fabiano Cazeca quer rigor da iniciativa privada na Prefeitura de BH

Rodrigo Gini
09/10/2020 às 19:44.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:45
 (Divulgação)

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Usar na Prefeitura de Belo Horizonte os métodos que levaram sua empresa a se tornar a principal de Minas em sua área de atuação (consórcios). É assim que o empresário Fabiano Cazeca, do PROS, se coloca na disputa para comandar a capital mineira, como contou na entrevista que integra a série de lives do Jornal Hoje em Dia com os candidatos à PBH. Ele avalia que 'é necessário fazer diferente' da atual gestão, especialmente no que diz respeito à gestão da crise econômica provocada pela pandemia.

"Houve má gestão da crise pelo prefeito atual. Assim que assumir, quero chamar as lideranças e criar condições para a volta das empresas. Podemos oferecer renúncia fiscal mas, fundamentalmente, auxílio ao crédito. A Prefeitura pode e vai ajudar os empresários, de modo a gerar mais empregos. Eu pretendo levar o rigor de quem administra uma empresa fiscalizada pelo Banco Central para a Prefeitura".

Para Cazeca, educação e transporte coletivo também são aspectos que exigem mudanças e melhora. "A educação da cidade levou bomba no Ideb. E a população é transportada nos ônibus como sardinha em lata. É necessário trazer de volta os cobradores, hoje o motorista perde muito tempo com outras tarefas e isso atrasa a viagem". Com relação ao Metrô, prometeu empenho junto à bancada mineira no Congresso para assegurar a liberação da verba prometida pelo Governo Federal. "Toda época de eleição começam a falar de novo no Metrô. Virou a obra da mentira".

O empresário disse ainda que pretende retomar a força das regionais, para descentralizar a administração municipal. E quer 'valorizar e motivar' o funcionalismo.

Sobre o indeferimento em primeira instância de sua campanha efetuado pela Justiça Eleitoral, se mostrou tranquilo, e garantiu que derrubará a decisão. "Em 2014 fiz uma doação a um deputado por meio de um talão de cheque da empresa, pela qual eu até poderia doar. Foi um erro material, a Justiça Eleitoral reconheceu e não aplicou a inelegibilidade. Transitou em julgado e isso vai ser reformado, a campanha vai continuar normalmente", garantiu.

O mesmo vale para a exibição da propaganda eleitoral gratuita, que não foi ao ar nesta sexta-feira. "Sou vice-presidente municipal e estadual do partido e, quando cheguei na sede, me disseram que eu teria que resolver com o Marcelo Aro, que nem é filiado. Fiz uma ocorrência policial para resolver, peguei a certidão e vamos encaminhar o plano de mídia às emissoras", garantiu.

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