(Fernando Michel/ Hoje em Dia)
A maior parte dos pais com filhos matriculados em escolas de Belo Horizonte pretende parcelar o valor do material escolar dos filhos ou reutilizar os objetos do ano anterior como estratégia para aliviar o bolso.
Uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis, da Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead/UFMG), aponta um aumento na pretensão de parcelar as compras com cartão de crédito, subindo de 33% em 2021, para 35% em 2022, atingido o maior patamar em toda a série histórica da pesquisa, registrada desde 2016.
Ainda de acordo com a pesquisa, este é o quarto ano consecutivo de aumento desta forma de pagamento. Em 2019 e 2020, antes da pandemia, o percentual foi de 25% e 26%, respectivamente.
A compra à vista é a que mais apresentou mudanças. Em janeiro de 2020, essa forma de pagamento era escolhida por 60% dos pais. Neste ano, 45% dos entrevistados optaram por quitar a dívida à vista, uma queda de três pontos percentuais em relação à 2021.
Estratégias para economizar
A pesquisa da Ipead/UFMG apresentou também outros resultados que mostram a influência da pandemia nas compras escolares. De acordo com o levantamento, 85% os consumidores pretendem adotar alguma estratégia para economizar na hora da compra.
“Reutilizar material escolar do ano anterior” e “Pesquisar preços em diferentes estabelecimentos” continuam sendo as melhores estratégias de economia apontadas pelos consumidores nos últimos sete anos.
“Buscar apostilas e livros didáticos usados” e “Realizar compras em conjunto com outros pais”, em 4º e 7º lugar, respectivamente, também ganharam novos adeptos neste ano.